Fecomércio-RS manifesta contrariedade ao reajuste de 8% no Piso Salarial Estadual pela Assembleia Legislativa

Federação alerta para os riscos da medida no contexto de crise e reconstrução pós-enchentes
A Fecomércio-RS manifesta profunda preocupação com a decisão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul de aprovar o reajuste de 8% no Piso Salarial Estadual, contrariando os apelos do setor empresarial e ignorando o atual cenário socioeconômico do Estado.
A medida, que eleva o diferencial entre o piso regional e o salário mínimo nacional para cerca de 18%, desconsidera os desafios enfrentados pelas empresas após as severas enchentes de 2024, bem como o recente reajuste de 5,25% já concedido em dezembro do ano passado.
Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a medida fixa um custo que muitos não conseguirão absorver. “É lamentável que, em um momento tão delicado, o Poder Legislativo imponha mais um peso sobre as costas das empresas. Essa decisão pode comprometer ainda mais a geração de empregos e dificultar a retomada da economia gaúcha”, afirma.
Apesar do resultado, a Fecomércio-RS reconhece o posicionamento responsável dos deputados Felipe Camozzato, Guilherme Pasin, Marcus Vinicius e Rodrigo Lorenzoni, que votaram contra o reajuste. Esses parlamentares demonstraram sensibilidade ao atual momento do setor produtivo e o compromisso com a recuperação da economia gaúcha.
A entidade reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a sustentabilidade dos negócios locais, especialmente os de pequeno e médio porte, e seguirá atuando em defesa do setor empresarial e da geração de empregos no Rio Grande do Sul.
Fonte: Fecomércio-RS